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Mostrando postagens de janeiro, 2014

PELOS CAMINHOS INCERTOS DA NOVIDADE E DA SAUDADE.

PELOS CAMINHOS INCERTOS DA NOVIDADE E DA SAUDADE Há um momento determinado em nossa existência, em que o caminho deve ser revisado, revisto. Chega de ficarmos sentados, esperando a engrenagem girar. Há um tempo para ceder, um tempo para lutar, um tempo para se recolher, um tempo para reavaliar, um tempo para reunir forças e ir à luta, um tempo para se render. E também um tempo para pensarmo s no tempo perdido. E quanto tempo perdemos! Caminhamos por uma estrada longa, em busca da felicidade, do desconhecido. Por muitas vezes, buscamos o inatingível. Perdemos tempo com conjecturas, reflexões bobas, alimentando medos famélicos, insaciáveis, e nos esquecemos de que o mundo continua a girar, independentemente de nossos medos, nossas angústias, nossas apreensões. O dia de amanhã virá, implacável, intenso, revestido de verdade, pleno e inexorável.   Mas, muitas vezes, nos deixamos consumir por aquela parte de nós que nos determina que esqueçamos que o tempo não espera por ninguém, como
PEIXE DE PEIXES. Mais uma vez, distante de Natal, experimentando a dolorosa e necessária condição exílica. Na distância, envolvido por um clima frio gostoso (longe do calor infernal de Natal, do qual não sinto saudade), experimento as sensações provocadas pela saudade, mas sem tristeza. Estou no lugar certo, no momento certo. Mas não consigo esquecer os versos de canções que falam da saudade, canções que sempre gostei de tocar, como " 500 Miles", "London,  London" e "Coqueiros", apenas para citar algumas. Os versos de "Estrada nova", de Osvaldo Montenegro não me saem da mente: "lembra se puder, se não der esqueça,  de algum jeito vai passar". Tudo passa. Algumas coisas passam com mais dificuldade,  pois algumas dores são curadas de forma mais demorada,  mas tudo passa, pois há tempo para todas as coisas debaixo do céu. Inspirados pelo que diz o Eclesiastes, precisamos entender que há um tempo para plantar,  e também um tempo pa