PELOS CAMINHOS INCERTOS DA NOVIDADE E DA SAUDADE.
PELOS CAMINHOS INCERTOS
DA NOVIDADE E DA SAUDADE
Há um momento determinado em nossa existência, em que o caminho deve ser revisado, revisto. Chega de ficarmos sentados, esperando a engrenagem girar. Há um tempo para ceder, um tempo para lutar, um tempo para se recolher, um tempo para reavaliar, um tempo para reunir forças e ir à luta, um tempo para se render. E também um tempo para pensarmos no tempo perdido. E quanto tempo perdemos!
Caminhamos por uma estrada longa, em busca da felicidade, do desconhecido. Por muitas vezes, buscamos o inatingível. Perdemos tempo com conjecturas, reflexões bobas, alimentando medos famélicos, insaciáveis, e nos esquecemos de que o mundo continua a girar, independentemente de nossos medos, nossas angústias, nossas apreensões. O dia de amanhã virá, implacável, intenso, revestido de verdade, pleno e inexorável.
Mas, muitas vezes, nos deixamos consumir por aquela parte de nós que nos determina que esqueçamos que o tempo não espera por ninguém, como já disseram, de forma brilhante, Jagger & Richards, ou como dizia Cazuza, em outra letra imortal, o tempo não pára. O tempo é implacável, inclemente, taxativo.
Somos atormentados por duas coisas que, muitas vezes, buscamos: a novidade e a saudade.
Criamos uma verdadeira mística em torno da ideia de lar, de casa, de pátria, e somos vítimas de uma verdadeira lobotomia cultural, que nos impõe a cegueira. O mundo nos chama para sorrir, viver, encarar o desconhecido com olhos corajosos, mas nos fechamos em nossos casulos desprovidos de vida.
A novidade, entretanto, não está lá fora. Está dentro de nós. Quando voltamos os olhos para o nosso interior, enxergamos as escadas que nos conduzem ao riso e à realização.
Mesmo assim, não consigo escrever a minha história sem temperar o meu caminho com uma saudade profunda, que vem da minha alma triste e feliz ao mesmo tempo.
Parafraseando o Kid Abelha, me pergunto: quantos uniformes ainda vou usar? E a resposta está mais próxima do que imagino, soprada pelo vento da incerteza, acariciada pela chuva fina que alivia o calor na minha alma insatisfeita.
Muita paz, para todos aqueles que ficaram na estrada da saudade, e que habitam o meu coração. Que venha a novidade, com seus raios brilhantes como o amanhecer que irrompe entre nuvens da saudade e o céu da esperança.
Há um momento determinado em nossa existência, em que o caminho deve ser revisado, revisto. Chega de ficarmos sentados, esperando a engrenagem girar. Há um tempo para ceder, um tempo para lutar, um tempo para se recolher, um tempo para reavaliar, um tempo para reunir forças e ir à luta, um tempo para se render. E também um tempo para pensarmos no tempo perdido. E quanto tempo perdemos!
Caminhamos por uma estrada longa, em busca da felicidade, do desconhecido. Por muitas vezes, buscamos o inatingível. Perdemos tempo com conjecturas, reflexões bobas, alimentando medos famélicos, insaciáveis, e nos esquecemos de que o mundo continua a girar, independentemente de nossos medos, nossas angústias, nossas apreensões. O dia de amanhã virá, implacável, intenso, revestido de verdade, pleno e inexorável.
Mas, muitas vezes, nos deixamos consumir por aquela parte de nós que nos determina que esqueçamos que o tempo não espera por ninguém, como já disseram, de forma brilhante, Jagger & Richards, ou como dizia Cazuza, em outra letra imortal, o tempo não pára. O tempo é implacável, inclemente, taxativo.
Somos atormentados por duas coisas que, muitas vezes, buscamos: a novidade e a saudade.
Criamos uma verdadeira mística em torno da ideia de lar, de casa, de pátria, e somos vítimas de uma verdadeira lobotomia cultural, que nos impõe a cegueira. O mundo nos chama para sorrir, viver, encarar o desconhecido com olhos corajosos, mas nos fechamos em nossos casulos desprovidos de vida.
A novidade, entretanto, não está lá fora. Está dentro de nós. Quando voltamos os olhos para o nosso interior, enxergamos as escadas que nos conduzem ao riso e à realização.
Mesmo assim, não consigo escrever a minha história sem temperar o meu caminho com uma saudade profunda, que vem da minha alma triste e feliz ao mesmo tempo.
Parafraseando o Kid Abelha, me pergunto: quantos uniformes ainda vou usar? E a resposta está mais próxima do que imagino, soprada pelo vento da incerteza, acariciada pela chuva fina que alivia o calor na minha alma insatisfeita.
Muita paz, para todos aqueles que ficaram na estrada da saudade, e que habitam o meu coração. Que venha a novidade, com seus raios brilhantes como o amanhecer que irrompe entre nuvens da saudade e o céu da esperança.
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