Vingança privada e ausência do Estado (Flávio dos Anjos e Andreia Ramos)
O fato aconteceu no distrito goiano de Formosa, mas poderia ser em qualquer cidade do país, inclusive no nosso RN. Cansado de ter a casa invadida por ladrões, o morador criou uma arma doméstica, deixou engatilhada dentro de casa e acabou matando um ladrão, que tentava furtá-lo mais uma vez. Agora, o morador responderá por crime doloso, quando há intenção de matar.
Veja que tragédia pessoal na vida deste homem comum, que não tendo a quem recorrer, fez justiça com as próprias mãos. O Estado foi omisso deixando de prevenir o delito, mas agora tem sede de justiça contra o cidadão.
O aparelho estatal não é condenado por se omitir, mas o cidadão que toma o lugar do Estado, utilizando-se da violência, sofre uma condenação que, aos olhos da lei, é justa, mas que é extremamente injusta vista pela sociedade.
Não podemos defender o retorno ao estado de natureza, em que prevalecia o direito do mais forte. Mas, o que fazer onde não existe Estado operante?
Oi Flávio meu nome é Adenise tenho lido todos os seus artigos e gostei muito e concordo com vc que não devemos retornar ao tempo da lei do mais forte mais tb acho que estamos sitiados de um lado a justiça que nos pune severamente porque somos mais maleaveis e por outro temos os bandidos e não podemos reagir porque é perigoso porque é contra a lei e por uma serie de outros motivos, mas eu te digo que as vezes devemos reagir sim! que não é possivel continuarmos tão passivos porque os bandidos e a justiça e o governo e uma infinidade de outros perigos nos aguarda lá fora porque somos bons porque somos leais porque somos mansos porque somos dignos.
ResponderExcluirObrigado pelo seu comentário sincero e realista, Adenise.
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