A ETERNA MAGIA DE UM BEATLE (1)
Cada vez melhor. É assim que podemos definir o trabalho do músico mais completo da História. Paul McCartney, saído de Liverpoool há pouco mais de 50 anos para conquistar o mundo, mostra que, prestes a completar 72 anos de idade, ainda consegue nos impressionar com o maior espetáculo da Terra.
Ninguém faz um show como Sir Paul. Em energia, em repertório, em simpatia, em habilidade musical, Paul supera todos os concorrentes, se é que existem concorrentes para o mais bem sucedido compositor de todos os tempos.
Um show de Paul é sempre monumental e simples. Monumental pela grandiosidade de sua obra; simples, pela forma como faz parecer fácil tocar e cantar algumas das principais obras da história do rock e da música popular contemporânea. Paul cativa o público ao demonstrar o seu respeito e o seu carinho pelos fãs. Isso sempre nos faz superar os transtornos provocados pela desorganização daqueles que promovem shows no Brasil e, principalmente, do Poder Público, tão negligente e desrespeitoso para com a população.
Mas esperar por esse gênio sempre vale a pena, e essa certeza nos leva a crer que cada show será melhor do que o anterior, e isso acontece sempre. Paul parece rejuvenescer a cada novo encontro com os fãs, lembrando constantemente o garoto de Liverpoool que, ao lado de George Harrison, John Lennon e Ringo Starr, conquistou o planeta a partir de 1963.
Assim, cantando clássicos dos Beatles, dos Wings, de sua carreira solo, dos últimos 10, 20, 30, 40 ou 50 anos, o eterno romântico e roqueiro sempre nos brinda com interpretações maravilhosas, arranjos inesquecíveis, surpresas que só podem ser proporcionadas por quem domina a sua obra e sabe explorar o seu talento.
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